Rio de Janeiro, 18 de Maio de 2024

“Não sou um galinha”

“Não sou um galinha”
A revista NOVA deste mês traz uma surpresa encantadora para suas leitoras. Uma entrevista com o galã Cauã Reymond, onde ele abre seu coração e fala sobre sua carreira, amor e fama.
 
           
Esse gato de 25 anos, que atua em sua terceira novela, arranca suspiros de mulheres de todas as idades quando dá vida às calientes cenas do personagem Mateus. Aos poucos, ele se adapta à nova fama de símbolo sexual, embora esteja acostumado com os holofotes desde 1998, quando virou modelo e ganhou o mundo da moda.
 
           
Desde que se separou de Alinne Moraes, há menos de um ano, o gato aproveita a fase de solteirice para badalar pelo Rio de Janeiro. “Gosto de convidar uma amida para ir ao cinema, mas não significa que eu esteja namorando”, diz Cauã.
 
           
Cauã conta que quando ficou sabendo que viveria um garoto de programa em Belíssima, teve dúvidas, por não saber como autor e diretor trabalhariam o personagem: “Só tinha uma pista: que me envolveria com mulheres mais velhas. Mas, só de estar no elenco da novela do Sílvio de Abreu, vibrei”.
 
           
O ator diz que para interpretar um garoto que se envolve com mulheres maduras não precisou fazer laboratório: “Já namorei mulheres mais velhas. Aos 16 anos me apaixonei por uma menina de 20 anos e, aos 17, por outra de 24. Quando completei 21, tive um romance com uma amiga de 29. E todas foram ótimas experiências”.
 
           
Na novela seu personagem usa uma peça que virou moda: cueca vermelha. Na vida real Cauã afirma que prefere as brancas: “Mas adorei saber que viraram fetiche feminino. Nunca um figurino masculino provocou tanta curiosidade. Ligam garotas para a central de atendimento ao telespectador da emissora atrás da peça. Meu corte de cabelo também virou moda. Fico orgulhoso, mas o mérito é do personagem”.
 
           
Cauã diz que ser objeto do desejo é ótimo. “As mulheres, agora começam a enxergar o homem como símbolo sexual. Nós curtimos participar desse vôo da fantasia feminina”.
 
           
Apesar de ser liberal, Cauã conta que fica nervoso nas cenas de sexo: “Todo mundo fica no começo. Sente certo pudor de agarrar, abraçar e beijar a atriz e passar por inconveniente. Com o tempo você cria intimidade e o trabalho flui. E uma atriz de bom humor e paciência como Vera Holtz me ensina muito”.
 
           
Ao ser questionada se vaidade faz parte do seu vocabulário, Cauã afirma que seria hipocrisia dizer que deixa tudo por conta da genética. “Faço musculação e vigio a minha alimentação. Às vezes, me permito comer batata frita, chocolate e carne vermelha”.
 
           
Sobre o fim do relacionamento com a atriz Alinne Moraes, Cauã afirma que todo mundo fica triste quando um amor acaba, mas frisa que não gosta de falar de sua vida pessoal, até porque existem muitas mulheres interessantes que ele gostaria de conhecer.
 
           
Sobre o atual estado de solteirice, o ator diz que tem sido uma oportunidade de aprender a lidar com a ansiedade da solidão: “Como gera angústia, procurar os amigos e estar perto da família é um ótimo antídoto. O importante é entender que você não precisa namorar alguém só para ter companhia. Nesse tempo, descobri melhor quem eu sou e o que quero da vida”.
 
           
Cauã afirma que apesar de mídia sempre ventilar que ele não está mais sozinho, ele não esta namorando. “Acho cruel ir ao cinema com uma amiga e a imprensa anunciar que é namoro. Muitas vezes quero conhecer alguém mais de perto e esse controle atrapalha. Além disso, muitas mulheres interessantes se afastam com medo de caírem nas mãos de um mero conquistador. Fico triste. Não sou um galinha”, finaliza o ator.
 
 
 

Crédito:Cláudia Rubinstein

Autor:Karen Moraes

Fonte:CR Comunicação